No
recicle life assim como em muitos outros blogs e portais de
sustentabilidade,
é possível encontrar centenas de exemplos de boas
práticas,
de
iniciativas ecológicas
e de inovações
que,
acima de tudo, mantém o compromisso com a preservação
da natureza.
Ler essas matérias é fácil. Difícil mesmo é repassar o que lemos
e convencer os outros a adotá-las.
James
Fowler, sociólogo especialista no estudo de redes sociais,
cooperação humana e participação política, resolveu facilitar
esse processo e bolou algumas dicas de como divulgar
uma
ideia sustentável. Vamos lá?
1.
As boas ações são contagiosas.
Para o sociólogo, o ser humano tem uma tendência natural de imitar. Adotamos ideias e nos apropriamos dos comportamentos das pessoas ao nosso redor. O mesmo serve para as boas ações. Em suas pesquisas, ele constatou que sempre que vemos um ato de generosidade, a nossa veia altruísta desabrocha. Assim sendo, a primeira dica é: faça o bem, que outros virão atrás.
Para o sociólogo, o ser humano tem uma tendência natural de imitar. Adotamos ideias e nos apropriamos dos comportamentos das pessoas ao nosso redor. O mesmo serve para as boas ações. Em suas pesquisas, ele constatou que sempre que vemos um ato de generosidade, a nossa veia altruísta desabrocha. Assim sendo, a primeira dica é: faça o bem, que outros virão atrás.
2.
Mensagens se amplificam quando se espalham naturalmente.
Na nossa sociedade, informação é o que não falta. Somos bombardeados por notícias durante o dia todo. Quando não é na televisão em casa ou no rádio do carro, é no computador no trabalho ou no celular durante as horas de descanso. Informação em excesso faz com que o efeito da divulgação de boas práticas se perca. No entanto, quando James Fowler diz que é necessário deixar que a notícia se espalhe ‘naturalmente’, ele não está dizendo para deixar de divulgar. Suas pesquisas mostraram que o efeito direto sobre a pessoa que recebeu a mensagem é menor do que o efeito indireto sobre os amigos dessa pessoa, que receberam a mensagem através dela. Assim, quanto mais pessoas entregarem a mensagem que você mandou inicialmente, maior será seu efeito multiplicador.
Na nossa sociedade, informação é o que não falta. Somos bombardeados por notícias durante o dia todo. Quando não é na televisão em casa ou no rádio do carro, é no computador no trabalho ou no celular durante as horas de descanso. Informação em excesso faz com que o efeito da divulgação de boas práticas se perca. No entanto, quando James Fowler diz que é necessário deixar que a notícia se espalhe ‘naturalmente’, ele não está dizendo para deixar de divulgar. Suas pesquisas mostraram que o efeito direto sobre a pessoa que recebeu a mensagem é menor do que o efeito indireto sobre os amigos dessa pessoa, que receberam a mensagem através dela. Assim, quanto mais pessoas entregarem a mensagem que você mandou inicialmente, maior será seu efeito multiplicador.
3.
Amigos próximos importam mais.
Nossas ações inspiram muito mais nossos cônjuges, irmãos e amigos do que nossos vizinhos. Se quisermos levar uma ideia adiante, em especial uma ideia que exige mudança de comportamento de indivíduos, a dica é se concentrar no fortalecimento dos laços mais estreitos ao invés de tentar criar uma ampla gama de conexões fracas.
Nossas ações inspiram muito mais nossos cônjuges, irmãos e amigos do que nossos vizinhos. Se quisermos levar uma ideia adiante, em especial uma ideia que exige mudança de comportamento de indivíduos, a dica é se concentrar no fortalecimento dos laços mais estreitos ao invés de tentar criar uma ampla gama de conexões fracas.
4.
Nossos amigos do mundo real também estão online.
Sabemos que as relações virtuais não são tão fortes quanto as amizades do mundo offline. Afinal, não é nada difícil encontrar pessoas com mais de 300 amigos no Facebook, não é mesmo? Mas, então, James Fowler está dizendo que devemos parar de divulgar iniciativas e ideias sustentáveis nas redes sociais, já que conexões fracas não produzem tanto efeito? Não, pelo contrário. É preciso lembrar que nossas amizades verdadeiras também estão conectadas e dispostas, por sua vez, a espalhar para os amigos o bem social.
Sabemos que as relações virtuais não são tão fortes quanto as amizades do mundo offline. Afinal, não é nada difícil encontrar pessoas com mais de 300 amigos no Facebook, não é mesmo? Mas, então, James Fowler está dizendo que devemos parar de divulgar iniciativas e ideias sustentáveis nas redes sociais, já que conexões fracas não produzem tanto efeito? Não, pelo contrário. É preciso lembrar que nossas amizades verdadeiras também estão conectadas e dispostas, por sua vez, a espalhar para os amigos o bem social.
5.
Destaque os bons exemplos… Mas não exagere.
As pessoas têm tendência a fazer o bem quando veem alguém dando o exemplo, mas também podem se sentir intimidadas. Um caso citado pelo sociólogo são as doações. Quando alguém contribui com uma grande quantia, as outras pessoas podem optar por não mais doar, pois pensam que o valor seria insignificante em relação ao que já foi oferecido.
As pessoas têm tendência a fazer o bem quando veem alguém dando o exemplo, mas também podem se sentir intimidadas. Um caso citado pelo sociólogo são as doações. Quando alguém contribui com uma grande quantia, as outras pessoas podem optar por não mais doar, pois pensam que o valor seria insignificante em relação ao que já foi oferecido.
6.
Centrais, interessadas, influentes e boas influenciadoras.
Para maximizar ainda mais a disseminação das ideias verdes, procure alcançar pessoas: ‘centrais’, ou seja, aquelas que estão super bem conectadas e costumam ser amigas até dos amigos dos amigos dos amigos; ‘interessadas’, ou seja, aquelas com interesse pessoal em espalhar o bem social; ‘influentes’, as que são consideradas exemplares por outras pessoas; e ‘boas influenciadoras’, que apesar de não serem exatamente exemplos, são ótimos comunicadores e eficientes em convencer os outros.
Para maximizar ainda mais a disseminação das ideias verdes, procure alcançar pessoas: ‘centrais’, ou seja, aquelas que estão super bem conectadas e costumam ser amigas até dos amigos dos amigos dos amigos; ‘interessadas’, ou seja, aquelas com interesse pessoal em espalhar o bem social; ‘influentes’, as que são consideradas exemplares por outras pessoas; e ‘boas influenciadoras’, que apesar de não serem exatamente exemplos, são ótimos comunicadores e eficientes em convencer os outros.
7.
Seja consciente da sua influência social
Segundo James, quando nos sentimos felizes por termos feito uma boa ação, isso terá um efeito positivo sobre nossos amigos, e consequentemente, sobre os amigos dos amigos. Tudo o que fazemos repercute em algum lugar no mundo. É o chamado efeito onda, uma boa ação vai se espalhando pouco a pouco até afetar, sem que imaginássemos, milhares de pessoas. E aí, pronto para começar?
Segundo James, quando nos sentimos felizes por termos feito uma boa ação, isso terá um efeito positivo sobre nossos amigos, e consequentemente, sobre os amigos dos amigos. Tudo o que fazemos repercute em algum lugar no mundo. É o chamado efeito onda, uma boa ação vai se espalhando pouco a pouco até afetar, sem que imaginássemos, milhares de pessoas. E aí, pronto para começar?
Fonte:
GreenNation
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